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III | cs128
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Someone
jumpstarted Portugal's muted underground experimental scene; either that
or substances abound in the country's waters that've lit the aquifers
afire. Ernesto Rodrigues' indigenous Creative Sources label has quietly,
undemonstratively, gradually assumed an impressive stature as one of the
most forward-thinking concerns bisecting the new jazz/electroacoustic
interface. Though formally launched in 2001, across an astonishing 123-release
strong catalog there's enough variety to keep both pundits and punters'
ears alike upwardly pricked. Names known vie for attention with noteworthy
up-and-comers, concepts volley for position, acoustic instruments mimic
electronics and vice versa; one thing notable about Creative Sources is
that, whether you absorb the entirety of the catalog en masse, or choose
your preferred styles, you can't accuse Rodrigues' and crew of anything
like stagnation or errant boredom. Do duo ry-om, formado em Londres por Tom Shelton e Ryo Ikeshiro, ainda não se conhece rasto assinalável, para além da música acessível através da página web do projecto e das edições da netlabel Earth Monkey Productions. De formação recente, o ry-om, que a si próprio se designa por «autonomous electroacoustic soundscape co-operative», concorre com laptops, guitarras acústicas e eléctricas, pedais de efeitos, loops, sintetizadores e samplers, para a produção de ruído electrónico de industriosa manufactura. A música de III (edição de 2008 da Creative Sources Recordings), livremente improvisada e de feição acentuadamente atonal, enche-se de frequências ressonantes de glitch digital e drones efervescentes, em que proliferam colónias de insectos electrónicos das mais diversificadas estirpes. Nas cinco peças de III, gravadas em Londres entre Dezembro de 2007 e Janeiro de 2008, Shelton e Ikeshiro desafiam-se mutuamente para acesos debates, aos quais não faltam organização, método e sentido orquestral, à procura de um patamar comum de entendimento, comunicando sem arriscar a perda da coerência e a sobrecarga da panorâmica, ainda que por vezes no limite da saturação por sinais electrónicos e electroacústicos. A progressão é em pulso irregular, num som de configuração leve e austera, com um toque ligeiramente abrasivo. O que facilita o acesso e a empatia por parte de ouvidos menos familiarizados com as estéticas que explicitamente abordam diferentes modos de organizar o ruído experimental. Eduardo Chagas (Jazz e Arredores) The duo of Tom Shelton (laptop,
acoustic guitar, feedback loops, vocals) and Ryo Ikeshiro (laptop, electric
guitar, feedback loops), Ry-Om is the kind of project that inspires confidence
ever since the very first listen, pushing our will to repeat the experience
time and again. Theirs is one of the most exquisitely meaningful types
of computer-based blends heard in the last ten years: evanescent implications
and bell-and-whistle attitudes don’t belong here, structural steadiness
and compositional rationality do - no questions about it. Both Tom Shelton and Ryo Ikeshiro play guitar and laptop and both are using feedbacks loops, together with some of the latest releases on this portuguese label it's mostly electronic music, but seen the essence of this work this cd could have been out on Touch records. Abstract sounds and soft drones generated through guitars, it's just
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